Trabalho na escola estadual de Ensino Médio Prof. Honorato Filgueiras, Distrito do Mosqueiro, cerca de 10 anos, nesse período vivenciei, varias transformações estruturais e tecnológicas na escola, porem a mentalidade na gestão tecnológica ficou parada no tempo sem acompanhar a transformação que a sociedade educacional vem sofrendo.
Quando me apresentei para lecionar física na escola em maio do ano 2000, a tecnologia mais avançada “era” a TV Escola do Ministério da Educação, trabalhar com TV e Vídeo era a sensação do momento, com passar dos anos a SEDUC, em 2002, através do Projeto Alvorada, transformou o espaço em um luxuoso laboratório de informática, e a sala de áudio visual perdeu espaço, e nunca mais foi ativada, pois pela ação do tempo a antena parabólica sofreu um revés do vento e veio abaixo. O laboratório efetivamente começou há funcionar cinco anos depois, pois luxuoso era apenas o espaço físico, ainda faltavam “professores qualificados”, para trabalhar no laboratório, conforme o gestor da USE-19. Nesse período a escola continuou a trabalhar com TV e DVD em sala de aula, com o passar do tempo o Conselho Escolar adquiriu, uma câmera fotográfica, uma filmadora, um retroprojetor, uma filmadora digital, uma câmera fotográfica digital, um micro system, um projetor “data show”. Os professores e alunos passaram a produzir vídeos através do projeto Meio Ambiente, cujo qual foi premiado nacionalmente, as aulas com data show forçou os alunos a utilizarem o software Power point para apresentação de trabalhos escolares e até mesmo o uso como Cinema. Hoje o laboratório de informática que no inicio funcionava com trinta com trinta computadores possui apenas dez funcionado, fechado durante a tarde por falta de professor, e nos dois turnos aberto, funciona quando os profissionais estão dispostos a trabalhar. A lotação deste espaço pedagógico não é feita através de um projeto pedagógico educacional, e sim por indicação da Use privilegiando os professores que perderam carga horária em determinada escola para concursado. Porem a frustração da escola em quanto mundo globalizado e que a mesma continua “Ilhada do mundo virtual”, porque a internet prometida por três governos, nunca atravessou a ponte que liga a ilha ao continente. Toda via o corpo docente não perde a esperança de ver a escola conectada com o mundo, os profissionais continuam fazendo curso de formação continuada: temos três professores cursando Mídias na Educação, outros fazendo informática básica e avançada na escola de Governo, e outros que já passaram e estão qualificando-se no NTE-Belém. Hoje, a escola participa com cinco alunos e cinco professores do projeto Radio Escola do Proinfo, com a radio já implantada.
O uso das novas tecnologias permite ao professor estender sua atuação a aspectos que a educação tradicional era limitada, por exemplo, manter determinados grupos em contatos, avaliar o desempenho e participação dos alunos de forma mais eficaz, desencadear ações que possibilitem o uso da internet como espaço cooperativo, despertar o interesse no aprofundamento.
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