quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Conhecendo a Escola Regina Coeli

O município de Ananindeua-PA originou-se nos meados do século XIX e relaciona-se com o estabelecimento de uma parada ou estação da Estrada de Ferro de Bragança-PA, que hoje se refere a sua sede municipal. Sua elevação à categoria de município ocorreu pelo Decreto-lei Estadual nº 4.505, de 30 de dezembro de 1943, promulgado pelo Interventor federal Magalhães Barata.
Com a construção da rodovia Belém-Brasília e com a política de integração da Amazônia, Ananindeua se tornou, após 1960, propícia aos fluxos migratórios e servindo de área de remanejamento e de deslocamento de moradores do centro de Belém por conta da sua urbanização que decorreu em uma nova mudança na distribuição espacial da população, como explica Castro (1989, p.173). Toda essa problemática urbana chega aos anos 70 e 80 aliada aos problemas desencadeados no espaço rural da Amazônia por conta do fracasso dos projetos integralistas do governo e do fortalecimento do domínio do capital privado. O trabalhador rural não encontra outra saída a não ser migrar para as cidades mais urbanizadas e Ananindeua tornou-se palco dessas ocupações. No final dos anos 80 e início dos anos 90, os movimentos sociais em prol do “direito de morar” estavam fortalecidos e, os conflitos entre “sem tetos” poder público e privado, agravam-se. O governo estadual tenta, naquele momento, amenizá-lo e, também, com a intenção maior de atender os interesses dos setores privados, planeja a construção de conjuntos habitacionais em parceria com as verbas federais. Com tais intenções, nos meados dos anos 80, a área do PAAR foi demarcada para a construção de um grande conjunto residencial com 4.323 unidades, que a partir de uma observação aérea teria a configuração geográfica dos Estados do Pará, Acre, amazonas e Rondônia, daí o nome dado de PAAR. Receberia posto de saúde, creche, escolas, área de lazer e delegacia de polícia. Este planejamento não chegou a se concretizar, porque quando uma parte da área já possuía 80% da infra-estrutura pronta, como drenagem, ruas aberas e algumas com capa de asfalto, rede de esgoto, poste de iluminação, o processo de ocupação aconteceu por volta do final do final de 1988 e início de 1989. Os ocupantes foram construindo barracos cobertos de lona, fechados com restos de madeiras, papelões, plásticos e outros.
O conjunto PAAR já foi considerado a maior área de ocupação da América Latina. Tem aproximadamente 1.804.200m2, localiza-se no município de Ananindeua-PA e este, por sua vez, pertence à área metropolitana de Belém-PA, situa-se a Nordeste do Estado, às margens da BR-316 e abrange uma área territorial de 185km2.
A área do PAAR está registrada na Prefeitura de Ananindeua-PA como Conjunto PAAR, mas os moradores não têm títulos definitivos dos terrenos. Conta com uma população de 69.510 habitantes, distribuída entre 9.546 crianças, 20.758 jovens, 34.755 adultos e 4.451 idosos acima de 50 anos, possui 10.585 residências e a renda per capta é de aproximadamente R$ 500,00 ao mês. O conjunto tem 09 escolas estaduais, porém, 03 são conveniadas e antes funcionavam como “escolas comunitárias” e, outras, de forma privada; 01 de ensino fundamental municipal e 16 privadas de educação infantil. Possui posto de saúde, delegacia de polícia, transporte urbano, igrejas, associação de moradores, um pequeno centro comercial, bares, farmácias, supermercados, um canteiro central na rua principal com duas quadras de esportes, feiras-livres e corpo de bombeiros.
Frente a este quadro, o A E.E.E.F. M REGINA COELI, fundada em 15 de agosto de 1991, caracterizada como uma instituição de ensino publica, com 16 salas de aula, possuindo ensino fundamental de 5a a 8a serie em dois períodos, matutino e vespertino, ensino médio funcionando nos três turnos e no turno noturno, funciona a educação de jovens e adultos (EJA). A escola desenvolve vários projetos sócias em parceria com a comunidade como: Escola de Portas abertas, onde nos finais de semanas a comunidade externa participa de oficinas, cursos de capacitação, bijuteria, marcenaria, serigrafia, esporte e lazer e sem fins lucrativos, tenta amenizar os problemas sociais da comunidade, como uma forma de proporcionar uma melhor qualidade de vida e entendendo que a qualificação profissional é determinante para a saída da vulnerabilidade social, por qual passam várias famílias de nossa comunidade, ofertando assim 19 cursos profissionalizantes, contribuindo com a autonomia da família vulnerabilizada com o desemprego e o subemprego. A Escola promove exposição de produções artísticas
Arte e talento marcaram o vernissage dos alunos da escola Regina Coeli Souza Silva, na tarde de terça feira (05), no auditório da escola, a mostra ‘Espelhos’. Quarenta trabalhos em papel retratam os movimentos expressionista e impressionista expressas em pinturas, colagem e mosaico. A exposição foi resultado de trabalhos produzidos pelos alunos da 5ª e 7ª série da escola. A escola sempre estimula os alunos a produzir trabalhos e segundo a professora Vânia Ramos, coordenadora do evento, todos os anos no mês de novembro, a instituição promove o “Arte Paar” que reúne todos os trabalhos artísticos dos alunos, como poesia, teatro e dança. “Dessa vez resolvemos promover o vernissage para que os alunos se sintam valorizados e ainda mais estimulados às produções artísticas”, afirmou. Paloma Costa dos Anjos, aluna da 7ª série, confirma este sentimento. A estudante disse que a pré estréia das obras a deixou mais estimulada “Foi uma boa idéia, pois o vernissage foi organizado com muito carinho e me senti importante em produzir este quadro”, disse aluna, mostrando com orgulho a sua obra. Opinião também compartilhada por Paulo Vieira, aluno da 5ª série que fez questão de apresentar seu trabalho em colagem: “É muito bom poder expor nosso trabalho”, disse. “A gente se impressiona com alguns trabalhos que foram produzidos. Não deixam nada a desejar, a diferença está no material em que foi produzido” disse a professora Joana, uma das organizadoras do vernissage.

LER é saber,é poder.

A leitura de livros é essencial na vida de todos principalmente na de nós educadores. Primeiramente porque ela é o caminho da sabedoria, ela aumenta o nosso conhecimento geral e específico, então: LER é saber, é poder. Os livros fazem parte de meu cotidiano, por isso, para mim, são de fundamental importância. Não acredito que deixem de ser impressos, pelo menos em curto prazo, pois a leitura via computador são extremamente cansativas... Também não acredito que os novos meios eletrônicos venham substituir os materiais impressos. Podem complementá-los, servir como fonte extra, como documento adicional, mas substituir a leitura, jamais. Ela não irá desaparecer porque é importante para compreendermos todas as outras fontes documentais: computador, internet, CDs, DVDs, MP3, MP4 e todas as outras que surgem a cada dia. Outro ponto importante que não podemos descartar é o acesso aos meios eletrônicos. Mesmo com toda popularidade dos meios virtuais de comunicação, as camadas populares ainda não tem acesso, e quando têm muitos não sabem utilizar. Conheço várias pessoas que tem computador em casa e não utilizam porque não se sentem atraídos, não sabem usar e as máquinas se tornam obsoletas sem sequer serem usadas. Os documentos impressos, pelo menos na nossa geração, vão continuar sendo a maior e melhor fonte para conservação e propagação do saber.

Material Impresso

Entre as mutações sofridas pela leitura e a escrita, nenhuma se compara às transformações proporcionadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação. Tivemos a tábua, os rolos, o códice, e, agora temos as telas. A tela, no entanto, é apenas o novo suporte da escrita. O que está sendo distribuído pelas redes eletrônicas são textos. A escrita passa desenvolver características próprias, mas não houve, entretanto, uma ruptura entre as práticas orais e as práticas escritas. A alfabetização, no letramento, nos processos educacionais sofre uma profunda transformação com a chegada das novas tecnologias e da cultura digital. Essas rupturas se mostram tão radicais que estão exigindo a reconstrução de alguns elementos básicos da escola.
Rever os nossos referenciais teóricos, pois os pensamentos de Piaget, Vygotsky e Ferreiro foram adequados a outro momento, serão necessárias novas pesquisas para uma grande adaptação desses pressupostos, uma verdadeira reavaliação do sujeito na educação de hoje.
Outro fator que precisa ser revisto é nosso currículo, pois nosso jovem domina muito mais as tecnologias do que nós professores, fazendo com que uma parceria seja inevitável. As cabeças essencialmente hipertextuais sobrepujaram as antigas leituras lineares, vislumbrando um horizonte de possibilidades até então inconcebível. A sala de aula precisa ser um grande laboratório onde os sujeitos devem estar sempre dispostos a aprender e a propor avanços e novos horizontes, independentes e construtivos. O papel do professor mudou radicalmente, pois, muito mais do que mestre, ele precisa ser um grande mediador de conteúdos e direcionador de caminhos que cada vez mais serão trilhados pelo indivíduo que seguirá todo seu processo pessoal de conhecimento.
Por isso a outra necessidade é de que, nós professores, precisaremos estar reinventando nossa profissão a cada dia. A postura de um professor deve ser pautada na criação de estratégias que possibilitem ao aluno a construção de seu próprio conhecimento, dialogando entre as disciplinas e descobrindo maneiras de desenvolver as diversas competências. Esse caminho não poderá ser traçado sem a anuência do próprio aluno. O estímulo a consciência crítica deve possibilitar ao indivíduo a construção de sentidos e significados de mundo através de atitudes compartilhadas, coletivas e sociais.
O caminho para se repensar uma educação nos moldes pós-modernos é não utilizar o computador apenas como ferramenta, mas como agente transformador do processo educacional como um todo. É necessário clareza em relação aos objetivos da introdução das novas tecnologias nas escolas, pois os computadores, por exemplo, não possuem uma característica intrinsecamente interativa e transformadora. É o modo como a escola o utiliza que determina se sua função será de estímulo à criatividade, de transmissor de informações, de incentivador de novas formas de sociabilidade e de desenvolvimento de determinadas habilidades cognitivas.

domingo, 27 de setembro de 2009

Sistematizando o Conhecimento adquirido na etapa 1

Etapa1- Atividade Final- Biblioteca
Sistematizando o conhecimento adquirido na etapa 1
Cursista: Wagner Barros
Tutora: Tânia Sanches

Analisando a postagem dos meus colegas de curso no FORUM, observei que a maioria dos cursistas não teve acesso as novas tecnologias de Informação no ensino médio, tendo oportunidade apenas na universidade por pressão da própria instituição através de trabalhos acadêmicos. Essa exclusão digital pode ter decorrido pelos altos preços das novas tecnologias e pela velocidade de mudanças nas transformações tecnológicas na sociedade. O cursista Roberto Nepomuceno Brito
(Fórum), afirma:
No final do meu curso de graduação em Química em 1997, foi solicitada a apresentação do TCC (trabalho de conclusão de curso). O trabalho deveria ser digitado, o problema era que eu não tinha computador, nem mesmo sabia como ligar um computador, tudo o que possuía de tecnologia era uma máquina de escrever manual.
Para mim fica claro que, os contextos (sociais, culturais e financeiros) também têm um papel definidor entre o sujeito e a tecnologia, ampliando e/ou limitando as
relações e situações que daí se originam. Não posso negar também que o governo Federal, estadual e Municipal vem se esforçando para diminuir o analfabetismo digital nas escolas publicas com a formação continuada dos professores e construção de laboratórios de informática nas escolas. Nesse sentido o curso de mídias na educação vem preencher lacunas deixadas em nossa formação acadêmica através do Modulo Introdutório de Informática. Na etapa 1: O Computador e seu funcionamento, conclui que o mesmo é uma máquina que processa dados, orientada por um conjunto de instruções e destinada a produzir resultados completos, com um mínimo de intervenção humana. Entre vários benefícios, podemos citar:
 grande velocidade no processamento e disponibilização de informações;
 Precisão no fornecimento das informações;
 próprio para execução de tarefas repetitivas;
 propicia a redução de custos em várias atividades;
 Compartilhamento de dados.
Um sistema baseado em computador é, na verdade, composto por hardware e software. Hardware é o nome que se dá para a parte física do computador. É tudo que você pode tocar (mouse, teclado, caixas de som, placas, fios, componentes em geral). Software é o nome que se dá a toda parte lógica do computador. Ou seja, são os programas que você vê funcionar na tela do micro e que dão "vida" ao computador. Sem um software adequado à suas necessidades, o computador, por mais bem equipado e avançado que seja, é completamente inútil.
O computador não é uma máquina com inteligência. Na verdade, é uma máquina com uma grande capacidade para processamento de informações, tanto em volume de dados quanto na velocidade das operações que realiza sobre esses dados. Basicamente, o computador é organizado em cinco grandes funções ou áreas, as quais são: entrada de dados, armazenamento de dados, processamento de dados, saída de dados e interconexão.

RADIOS E PROJETOS PEDAGÓGICOS

RADIOS E PROJETOS PEDAGOGICOS
WAGNER FONSECA BARROS

Tecnologias, como o rádio, a televisão e o computador, que não foram desenvolvidas com finalidades educacionais, demonstram, hoje, dentro da escola, uma racionalidade instrumental e técnica, que só vem a melhorar o ensino. Sendo assim, “a escola deve incluir como conteúdo da educação obrigatória alguns aspectos que se refiram ao conhecimento e ao uso das novas tecnologias da informação”, bem como “a capacitação de toda equipe docente, inclusive os gestores de escola” (LITWIN, 1997, p. 84). Antes de qualquer investimento de tecnologias na educação, deve-se ter a preocupação com a formação do professor diante dessa nova forma de ensino. Essa formação precisa interferir na resistência dos professores em utilizar tecnologia.
A relação professor-aluno, inserida nesta realidade tecnológica, pode estimular as reflexões críticas, contribuindo para uma educação mais consciente. Quanto mais próximo o aluno ficar da realidade, mais forte e viável será o fazer pedagógico.
Uma experiência com radio escola pouco debatida no Fórum e o podcast que já bastante difundida pela escola BR de Florianópolis http://www.escolabr.com.
Podcast é uma palavra que vem da junção de Ipod com Broadcast e nada mais é do que programas de rádio personalizados gravados em mp3 e disponibilizados pela internet. “Através de um arquivo RSS os autores desses programas de rádio caseiros disponibilizam aos seus “ouvintes” possibilidade de ouvir ou baixar os novos programas”, utilizando softwares como oipodder é possível baixar os novos programas automaticamente, até mesmo sem precisar acessar o site do autor, podendo gravá-los depois em aparelhos de mp3 ou CDs e ouvir quando quiser.

O termo Podcast foi citado pela primeira vez em 12 de fevereiro de 2004 num artigo de autoria do jornalista Ben Hammersley, no jornal britânico The Guardian.
Podcvast do EscolaBR
Os programas de podcast do EscolaBR em geral falam de Informática Educativa, Software Livre e novidades tecnológicas com convidados conhecidos do mundo da Informática Educativa. Quando encontramos arquivos de áudio sobre Educação e/ou produções de alunos, também disponibilizamos em nossos programas. Você pode ouvir os programas direto da página, fazer download dos arquivos ou assinar nosso programa em seu agregador. Para ouvir a todos os programas já gravados e enviar seus comentários acesse nosso Podcast
Sugestões de Utilização Pedagógica
• Realização de programas por alunos sobre determinado tema como se fosse um programa de rádio
• Explicação de Conteúdos oralmente, que podem ser utilizados com alunos portadores de deficiência visual.
• Criação de uma rádio novela com alunos.
• Criar um mapa da cidade e gravar uma narração com curiosidades e história dos principais pontos turísticos.
• Professores gravam um programa com curiosidades de suas disciplinas.
Primeiros Projetos
Rádio Novela - A novela mais ouvida na Educação (Ensaio) - Abril/2005
Sintonize-se! Das ondas do Rádio aos Espaços da Web - Projeto de Férias 2005/2006
Blog ando Com Ciência 2005 -> Rádio Net 2006

Projeto Aluno Repórter: A Imprensa na Escola
No dia 03 de abril de 2009, ocorreu o lançamento no município de Bragança.
O Projeto Aluno Repórter é um dos projetos pedagógicos mais inovadores em andamento nas escolas da rede estadual de ensino. Produto de uma articulação entre a Primeira URE, o NTE-Bragantino e a comunidade local, que objetiva formar cidadãos críticos, difundir práticas radiofônicas, integrar diferentes conteúdos do currículo e contribuir para melhoria da aprendizagem dos alunos (as) de Bragança, Tracuateua, Augusto Correa, Viseu e Cachoeira do Piriá.
Entre os objetivos do Projeto destacamos:
1) Formar alunos(as) para atuarem como repórteres dentro da comunidade escolar;
2) Despertar o interesse pela pesquisa;
3) Potencializar o gosto pela leitura;
4) Estreitar a relação entre as escolas, comunidade e Universidade.
Portanto, no processo educativo, o rádio, durante toda a sua existência, contribuiu com expressivas realizações, marcando o compromisso com a cultura e construção da cidadania. Quando utilizado para fins educativos, como é o caso destes projetos, mostra que pode ser eficiente e democrático. A contribuição deste meio é eficaz para o processo de aprendizagem, especialmente para os alunos e, basta que o saibam utilizar os nossos educadores.

domingo, 13 de setembro de 2009

JORNAL FOLHA ESTUDANTIL

GOVERNO DO ESTADO DO PARA
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL HONORATO FILGUEIRAS

Projeto Elaborado como norteamento para criação do jornal Folha Estudantil integrado ao estudo complementar de Mídias na Educação.
3º Anos Ensino Médio

1 - Apresentação / Justific
É bastante comum a afirmação de que a leitura é importante para aquisição de conhecimento. E isso é verdade. Através da leitura é possível estabelecer um canal de comunicação que enfoca temas diversos, ampliando o raio de conhecimento.
A leitura por sua natureza formativa proporciona prazer, cria mecanismos que permitem decifrar idéias e opiniões diversas. Transporta o leitor ao mundo da palavra escrita e de imagens de um código especial que vem sendo construído ao longo da história da linguagem humana.
Nesse processo, a escola tem papel importante ao criar situações de aprendizagem em que o ato de ler se estabelece em sua plenitude, proporcionando a educandos e educadores descobertas importantes para sua formação.
Há uma conexão entre leitura e escrita “elas jamais se divorciarão” afirmou certa vez uma professora que ministrava palestra sobre livro didático.
Nesse propósito, alunos e professores dos 3º Anos Ensino Médio coordenados pelos professores do projeto sala de leitura da escola estadual prof. Honorato Filgueiras do distrito do Mosqueiro que estão confeccionando o Jornal Folha Estudantil que oportunizará expressão escrita e de leitura.
Com voz, leitura e escrita a comunidade escolar é capaz de formular sua compreensão de mundo e traduzi-la em artigos e matérias diversas sobre assuntos em pauta no cenário social e que dão vazão à história.
Nessa perspectiva, a língua portuguesa em sua normal culta é produzida integrando o cotidiano da sala de aula ao modo de expressão do educando e assim abrindo caminho para o entendimento de outras áreas, numa perspectiva interdisciplinar.
2 - Objetivos

2.1- Objetivo Geral

O presente projeto visa incentivar o desenvolvimento da escrita e da leitura de educandos e educadores pela produção do Jornal Folha Estudantil.

2.2- Objetivos Específicos

2.2.1- Ampliar a produção textual dos discentes, a partir de temas atuais.
2.2.2- Promover a cultura literária jornalística na escola.
2.2.3- Integrar alunos e professores por meio da cultura literária jornalística.
2. 2.4-Criar condições pedagógicas para que os educandos compreendam as etapas de elaboração do jornal Folha Estudantil.
2.2.5- Socializar os conhecimentos advindos da elaboração do jornal com toda a comunidade escolar.
2.2.5- Outros.
3 - Recursos

3.1- Recursos Humanos: alunos (as); professores (as); corpo administrativo e pedagógico; pessoal de apoio e de secretaria; pais e comunidade em geral.
3.2- Recursos Materiais: cartolina; papel madeira, cartão, sulfite, pincéis, canetinha, cola, tesoura, régua, computador, vídeo, retroprojetor, som.
4 - Cronograma

Corresponde as etapas de elaboração do projeto e engloba os meses de agosto e setembro de 2003.
A) Agosto:
b) Setembro:
5 - Metodologia

Fundamentam-se num princípio científico de desenvolvimento da linguagem humana em seus múltiplos aspectos de escrita, leitura, imagens e formas.
Ocorre através da pesquisa participante sobre temas em curso no cenário social. Tais enfoques são debatidos e transformados em textos jornalísticos, configurando-se em matérias que situam os educandos no tempo e espaço da história contemporânea.

6 - Fundamentação teórica

Fazer leitura e escrita corresponde a traduzir sentimentos em opiniões acerca da vida moderna situando o ser no tempo e no espaço.
Por isso amparamos este projeto nas idéias da professora Maria Helena Martins que em sua obra o que é leitura enfoca acerca da necessidade do despertar para o ato de ler e de escrever numa dimensão holística.
Para essa educadora, o ato de ler parte de uma necessidade, de um desejo de expansão do saber, uma vontade de conhecer. Essa leitura configura pela leitura de mundo e da palavra.
Por ser dinâmica, é possível se fazer uma leitura sensorial, uma leitura emocional e a leitura racional. Cada uma dessas tem sua característica que se complementam.
A leitura se desenvolve em busca de respostas que podem ser física, fazendo sentido a uma resposta intelectual. Nisso, cada leitor tem seu jeito de ser e de interpretar.
Os Parâmetros Curriculares do Ensino Médio também contribuem para fundar este trabalho. Para esse conjunto de documento, o Ensino Médio constitui a etapa final da educação básica e seu princípio fundamental centra-se no aprender a ser; aprender a fazer e aprender a aprender.

7 - Avaliação

É um princípio que permite aos participantes do projeto observar se os objetivos propostos foram alcançados. Fundamenta-se nas idéias do filósofo e estudioso da avaliação Cipriano Luckesi que propõe o avaliar de modo emancipatório, reflexivo, crítico e que seja um meio para se alcançar novo parâmetros de competências e habilidades para se resolver situações simples e complexas do cotidiano.
Ocorrerá continuamente através participação, assiduidade, freqüência, cooperação, produção textual, auto avaliação.
8 - Considerações finais

Fazer um jornal escolar é abrir caminho para a divulgação de idéias dos educandos e educadores.
Nesse percurso são construídos conhecimentos acerca da vida e do mundo, num plano de relações sociais complexas, ditadas muitas vezes em questões individuais em substituição ao coletivo.
Mesmo assim, é possível se enveredar por uma educação solidária, que incentiva os educandos a produzirem um saber crítico, sintonizado com o desejo de promover o outro em sua dignidade humana que se relaciona ao afeto, ao cognitivo à valorização do saber como via de construção do novo, da emancipação humana.
É por isso que toda a comunidade escolar está otimista e entusiasmada no lançamento desta folha de idéias e opiniões. Através dela acreditamos que toda a comunidade escolar estará dando significativos passos em direção a uma produção autônoma de um saber contextual, com característica de perenidade que auxiliará na resolução de inúmeras situações problema que possam se apresentar ao longo da vida escolar e social.
Assim, temos a convicção de que o presente projeto constitui-se como ponto de partida para a elaboração de uma postura científica e humana de toda a comunidade escolar em meio a uma comunidade de cidadãos conscientes de suas limitações de seus direitos e deveres.

9 - Referências

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense. Coleção Primeiros Passos, 1994.

TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias (acadêmica, da ciência e da pesquisa). Belém: Cejup, 2000.

PARÂMETROS Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Brasília: MEC, 2000.

VASCONCELOS, Celso. Construção do Conhecimento em sala de aula. São Paulo: Salesiano Dom Bosco, 1993.

BARNES, Rob. Seja um ótimo aluno. São Paulo: Papirus, 1995.

RANGEL, Mary. Dinâmica de Leitura para sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1999.

Jornal Mundo Jovem. Porto Alegre, 2003.

BLISKSTEIN, Isidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Ática, 1997.

RICHARD, Bamberger, Como Incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ativa, 1996.

BAJARD, Elie. Ler e dizer, Rio de Janeiro: Vozes, 1995.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler (em três artigos que se completam). São Paulo: Cortez, 2001.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

ENSINANDO FÍSICA NO HONORATO

Este blog foi criado para com intuito de promover a socialização dos trabalhos entre alunos, professores, coordenação pedagógica e professores de outras instituições de ensino que queiram trocar ideias na praticas pedagógicas inovadoras.