domingo, 8 de novembro de 2009

Festival Musical " Moca Rock"

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
19ª UNIDADE SEDUC NA ESCOLA
EEEFM PROFESSOR HONORATO FILGUEIRAS APRESENTA


FESTIVAL MUSICAL MOCAROCK



Apresentação


O FESTIVAL MUSICAL MOCA-ROCK é um festival musical de caráter pedagógico complementar ao Festival Cultural da EEEFM PROF. HONORATO FILGUEIRAS que trata da culminância de todas as atividades e ações pedagógicas desenvolvida durante o ano letivo de 2009.
Em sua dinâmica de preparação, duas a três semanas antes da execução, contará com profissionais ligados diretamente a música em ciclos de palestras e oficinas ministradas aos estudantes da escola. Durante a execução, contará com a participação de bandas profissionais e iniciantes externas e internas a escola, assim como vários convidados de instituições ligados a cultura, educação e de órgãos afins.
Tal projeto tem como objetivo maior por em evidência, discutir, refletir e compreender as leituras e os apelos sensoriais proporcionados pela indústria da mídia de forma crítica, evidenciando os valores morais e étnicos que norteiam o comportamento social ‘da nossa gente’.
O evento tem como espaço de acontecimento o Ginásio de Esportes da escola Professor Honorato Filgueiras e data para sua execução o dia 14 de novembro de 2009, no horário de 16:00 h as 23h. O local contará com a estrutura de palco, som e iluminação para as apresentações performáticas culturais e bandas musicas. Além de espaço para convidados, praça de alimentação e banheiros químicos.
A equipe de trabalho envolvida no projeto é subdivida em duas equipes: uma representada por direção e técnicos da escola e a outra mista, formada por docentes e discentes.
O evento destina-se aos estudantes e seus familiares e profissionais da comunidade da escola Professor Honorato Filgueira, os quais perfazem um total estimado de 1500 pessoas.
JUSTIFICATIVA

O sentido que, de um modo geral, as pessoas atribuem a cultura seria aquela que advém do conhecimento dos estudiosos, dos sapientes que possuem uma instrução vasta e variada adquirida por meio de diversos mecanismos, principalmente o estudo. (DANTAS, 2009). Essa interpretação se relaciona às expressões ou aos jargões “O povo não tem cultura”, “O povo não sabe o que é boa música”, “O povo não tem educação”, etc.?
Em sua argumentação o autor referido declara que esta é uma concepção arbitrária e equivocada a respeito do que realmente significa o termo “cultura”.

É comum dizermos que uma pessoa não possui cultura quando ela não tem contato com a leitura, artes, história, música, etc. Se compararmos um professor universitário com um indivíduo que não sabe ler nem escrever, a maior parte das pessoas chegaria à conclusão de que o professor é “cheio de cultura” e o outro, desprovido dela. Mas, afinal, o que é cultura?

O esclarecimento do que vem a ser cultura propriamente está ligado a compreensão da diversidade de valores morais e étnicos que norteiam nosso comportamento social. (JOBIM, 2006). Entender como estes valores se internalizaram em nós e como eles conduzem nossas emoções e a avaliação do outro, é um grande desafio.
Cultura pode ser definida como sendo o conjunto de atividades e modos de agir, costumes e instruções de um povo. É o meio pelo qual o homem se adapta às condições de existência transformando a realidade.
É pertinente observar que cultura não pode ser considerada uma coisa estática, desprovida de mobilidade e evolução. Ao contrário dessa assertiva, cultura é um processo em contínuo dinamismo, é um processo em permanente evolução, diverso e rico, é o desenvolvimento de um grupo social, uma nação, uma comunidade; fruto do esforço coletivo pelo aprimoramento de valores espirituais e materiais.
Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc. (DANTAS, 2009).
Em outras palavras, é o conjunto de fenômenos materiais e ideológicos que caracterizam um grupo étnico ou uma nação (língua, costumes, rituais, culinária, vestuário, religião, etc.), estando em permanente processo de mudança. (JOBIM, 2006).
Um índio que não tem contato com livros, nem com música clássica, por exemplo, não possui cultura. Onde ficam seus costumes, tradições, sua língua? (DANTAS, 2009).
Nesse aspecto, é impossível afirmar que um indivíduo não tenha cultura, afinal, ninguém nasce e permanece fora de um contexto social, seja ele qual for. Considerar uma determinada cultura (a cultura ocidental, por exemplo) como um modelo a ser seguido por todos é uma visão extremamente etnocêntrica.
A música, por exemplo, interesse de nossa comunidade, é considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. A criação, a performance, a significância e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida.
Música como prática cultural humana pode ser defeinida como uma forma de arte que constitui-se basicamente em combinar uma sucessão de sons e silêncio agradável, ritmada e organizada ao longo do tempo.
A música se estabelece desde composições fortemente organizadas - e a sua recriação na performance -, música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre gêneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas.
Diante dos pressupostos e idéias acima, o interesse da comunidade da EEEFM HONORATO FILGUEIRAS pela realização do Festival Musical com o foco voltado para o estilo musical Rock, FESTIVAL MUSICAL MóCA-ROCK, nasceu de uma constatação ao longo de muitos eventos culturais realizados.
Neste episódio, verificamos que os estudantes, freqüentemente, solicitavam a reprodução de tendências musicais como o denominado midiaticamente “tecno-brega” e congêneres. Fato este, interpretado como apropriação mediante consumismo de produtos que a indústria midiática tem imposto ao universo estudantil de forma acrítica.
Tal constatação nos deu a possibilidade de entrever duas questões importantes em termos pedagógicos. A primeira sugere que a escola não tem tratado adequadamente e de forma sistemática os conhecimentos que os estudantes trazem em sua bagagem cultural à escola por influência midiática. A segunda é que já é sabido, por meio de amplas pesquisas, que tais conhecimentos podem ser levados em consideração enquanto conhecimentos iniciais em uma Aprendizagem Significativa.

Nestes termos, os objetivos do festival são orientados a partir do tema central dos projetos na escola, qual seja A influência da Mídia no Cotidiano Humano. Dessa forma, o festival centra-se em por em evidência, discutir, refletir e compreender as leituras e os apelos sensoriais proporcionados pela indústria da mídia de forma crítica, evidenciando os valores morais e étnicos que norteiam o comportamento social ‘da nossa gente’.
A idealização do projeto nasceu de uma proposta estruturada pela equipe de ciências e comunicação denominada Sarau Multicultural Mocarock que tinha como propósito englobar diversos ritmos musicais, com apresentação de bandas de rock e ou bandas mistas, apresentação de danças típicas e recitais de poesias. Seu objetivo era tornar o aluno – do ensino médio - conhecedor das diversas formas de leituras através da cultura geral - música, poesia, arte, literatura, etc.- de forma que desenvolva o prazer pela leitura.
Percebeu-se a possibilidade de tornar tal evento amplo, e dessa forma, as idéias e objetivos do Sarau Multicultural foram redimensionados para contemplarem toda a comunidade escolar. Somando-se isso, a escola possui em seu quadro discente e docente intérpretes, percussionistas e bandas iniciantes e profissionais do estilo Rock entre outros estilos. Nessas circunstâncias, o estilo musical Rock, tornou-se um dos principais instrumentos de estratégia metodológica nas ações do Festival.

Vale ressaltar que em seu percurso histórico a escola vinha abrindo um mínimo de espaço para as bandas e demais grupos culturais estudantis em nossos eventos sem uma preocupação sistemática e apoio mais acentuado.
Em termos de seu diferencial a execução do festival é compreendida como oportunidade mais viável e imediata para que a nossa comunidade, neste processo, tenha contato, de modo democrático, com parte da pluralidade musical que interage em nossa comunidade. Em especial, no segmento estudantil.




OBJETIVOS
Objetivo geral:
Por em evidência, discutir, refletir e compreender as leituras e os apelos sensoriais proporcionados pela indústria da mídia de forma crítica, evidenciando os valores morais e étnicos que norteiam o comportamento social ‘da nossa gente’.

Objetivos específicos:

 Evidenciar o papel da propaganda midiática – televisão, rádio, carro volante, celulares, “pirataria” em mídia de áudio, festas de aparelhagem, - no processo de reprodução de estilos musicais nas concepções dos estudantes;
 Incentivar e estimular a leitura crítica da pluralidade de estilos musicais presentes nas rádios e reproduzidas nas principais aparelhagens da nossa comunidade;
 Destacar o importante papel, em termos sócio-históricos, dos estilos musicais regionais na cultura musical paraense e brasileira.
 Fomentar e expor os variados trabalhos com bandas musicais presentes na escola, com destaque para o estilo musical Rock;
 Oportunizar aos estudantes momentos de conhecimento e expressão do estilo musical Rock e outros estilos de suas afinidades por meio da habilidade instrumentista e vocal.


Público alvo:

O perfil de público que o festival pretende atingir configura-se naquele representativo aos estudantes que a escola atende. Neste, estão presentes estudantes do ensino fundamental e médio de diversas faixas etárias, compreendendo o intervalo entre 14 (quatorze) e 70 (setenta) anos.
A estimativa de público é de aproximadamente 1500 (quatro mil) participantes entre estudantes, profissionais, convidados e familiares.





Resultados previstos

Metas a serem atingidas, a partir dos objetivos do projeto:

Objetivos Metas e Instrumentos
 Evidenciar o papel da propaganda midiática – televisão, rádio, carro volante, festas de aparelhagem, “pirataria” em mídia de áudio, celulares - no processo de reprodução de estilos musicais nas concepções estudantis; Fase de base ou preparação para todos os estudantes inscritos pela escola. Mediante oficina temática aos estudantes com especialistas da SECULT.
 Incentivar e estimular a leitura crítica aos estudantes da pluralidade de estilo musical presentes nas rádios e reproduzidas nas principais aparelhagens da nossa comunidade;
Fase de base ou preparação todos os estudantes inscritos pela escola. Mediante oficina, aos estudantes, com especialistas da SECULT, relativa ao tema.
 Destacar aos estudantes o importante papel, em termos sócio-históricos, dos estilos musicais regionais na cultura musical paraense e brasileira. Fase de base ou preparação todos os estudantes inscritos pela escola. Mediante oficina, aos estudantes, com especialistas da SECULT, relativa ao tema.
 Fomentar e expor entre os estudantes os variados trabalhos com bandas musicais presentes na escola, com destaque para o estilo musical Rock;
Fase de base ou preparação específica para os estudantes com relação a técnicas e habilidades. Mediante oficinas aos estudantes nos estilos: música regional, reggae, hip-hop, chorinho, música eletrônica e rock realizado pela SECULT e convidados da escola. Mediante oficinas relativas às habilidades vocais e instrumentistas – bateria e guitarra - realizadas pela SECULT e por convidados da escola.

 Oportunizar aos estudantes momentos de conhecimento e expressão do estilo musical Rock e outros estilos de suas afinidades por meio da habilidade instrumentista e vocal.
Mediante a programação do festival a comunidade que contempla em sua dinâmica, entre outros, dois mini-concurso de bandas de rock e de grupos culturais, a apresentação de bandas convidadas e videoclipes.


Como benefícios culturais, sociais e derivados do projeto prevêem-se a criação de um perfil de concepção nos estudantes com relação aos diversos estilos musicais presentes na cultura paraense e brasileira; a leitura crítica pelos estudantes dos estilos proporcionados pelas rádios e aparelhagens; projeção de talentos que se destacam na escola nos grupos musicais com relação as habilidades instrumentistas e vocal; inserção de mais um evento cultural de cunho educativo no calendário de programações culturais da ilha do Mosqueiro enquanto papel fundamental da escola na formação cidadã.







Estratégia de ação

O festival tem duas fases sendo uma de preparação e outra de execução. A fase de preparação tem previsão para ocorrer ao longo de duas ou uma semana antes do dia da execução do festival. Nesta fase, a escola por meio de ciclos de palestras e oficinas, prepara os estudantes – fundamentalmente aqueles pertencentes a grupos folclóricos e musicais – em termos de fundamentos, idéias, pressupostos, reflexões, técnicas e habilidades aos estilos musicais Reggae, Rock, Hip-hop, Música Regional, as habilidades de voz, guitarra, bateria e DJ.
As oficinas serão ministradas por especialistas ligados a Secretaria de Cultura do Estado ou convidados, devendo ocorrer nas dependências da escola.
Nesta fase, assim como na de execução, estão previstas participação direta e indireta, por área do conhecimento, ou como forma específico disciplinar, de atividades e ações pedagógicas que contribuam com os aspectos do festival.
Neste sentido, assuntos correlatos a música, como o som de notas musicais, diferenciação de timbre, altura, intensidade, estímulo ao pesquisar musical, que se interagem com as disciplinas afins são apontados como sugestão. Assim como literatura, arte, poesia, etc. de forma que dentro de sala de aula ou não, o rock seja especificado dentro de contexto pedagógico, mostrando que este estilo musical é um movimento cultural de liberdade que se procedeu no Brasil, com mais freqüência, a partir dos anos 80 com ideais de protesto. Utilizar também, as letras das musicas como mecanismo de analise textual, utilizando as estratégias de leituras.
Outros elementos que acompanham ou estão ligados ao movimento musical como a expressão corporal, o sarau, temáticas ambientais, a arte do grafite e outras, aborto, gravidez precoce, protagonismo juvenil, educação física, também são apontados como sugestões.
Na fase de execução o festival apresenta uma extensa programação cuja espinha dorsal contempla dois concursos. Um com quatro bandas de Rock da comunidade e outro com quatro grupos de expressão cultural.
Tais concursos serão distribuídos ao longo da apresentação de bandas e grupos culturais convidados e a execução de músicas e videoclipes.
A apresentação musical e apresentação oral serão executadas por estudantes advindos do processo de palestras e oficinas: um DJ e dois apresentadores - homem e mulher.

A primeira etapa ou fase estará a cargo da direção e técnicos e a segunda fase ficará a cargo da equipe mista entre professores e estudantes.

Cronograma

J F M A M J A S O N
Estruturação
Divulgação
Reunião pedagógica
Concurso para criação da logomarca
Ciclo de Palestra
Oficinas por estilo musical
Oficina para habilidade vocal
Oficina para habilidade instrumentista –
Baterias
Oficina para habilidade instrumentista –
Guitarra
Lançamento do edital do concurso de bandas
Escolha do DJ e apresentadores
Execução do Festival


Referência

DANTAS, Tiago. O que é cultura?
Disponível em: http://www.alunosonline.com.br/filosofia/o-que-e-cultura/
Consulta em 22/09/09.

JOBIM, Sonia. O que é cultura? Texto Adaptado por Ifatolà, 2006
Disponível em:
http://orixas.com.br/afrodesc/index.php?option=com_content&task=view&id=25&Itemid=63
Consulta em: 22/09/09

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Violênia nas Escolas

Este vídeo foi produzido para servir de alerta na questão da violência nas escolas.

FORUM SOCIAL MUNDIAL

Professores da Escola Estadual Prof. Honorato Filgueiras,alunos da escola, Acadêmicos, no Foum Mundial Social 2009, realizado em Janeiro de 2009 em Belém do Pará.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Fidel Castro


Ficara para posterida estudar porque o imperio do mal não conseguiu vencer uma ilha que isolada do resto do planeta, conseguiu ter uma das melhores Saúde pública do mundo, dando exemplo para o Brasil, que com bilhões de reais saindo pelo ralo, deixa seus cidadões morrendo na fila do SUS.

domingo, 1 de novembro de 2009

Estratégias Articuladoras

Cursista: WAGNER FONSECA BARROS
Fórum 3 "Estratégias articuladoras".

Diante das incertezas colocadas pelas diferentes tecnologias disponíveis na minha escola (retroprojetor, projetor de slaid, vídeo, máquina fotográfica, televisão, computadores, etc.) e da não compreensão das possíveis contribuições das mesmas ao funcionamento do cotidiano escolar e à aprendizagem dos alunos, é comum perceber situações em que o uso das tecnologias é ignorado na escola, seja no âmbito administrativo ou pedagógico. Ao lado desta situação, caminha outra, a do uso da tecnologia para cumprimento de tarefas burocráticas, como o preenchimento de planilhas de notas, mas sem qualquer reflexão sobre o que os dados digitados revelam para a tomada de decisões compartilhadas na escola. O mesmo ocorre nas situações pedagógicas com uso das TIC dentro das escolas, que muitas vezes transpõe práticas pedagógicas tradicionais para o uso do computador no processo de ensino e de aprendizagem, sem a devida reflexão sobre as contribuições que as tecnologias trazem, junto a suas especificidades, para fazê-lo-pensar educacional.
Fica evidente a importância e a necessidade de expandir os programas de formação para incorporação das TIC na escola, englobando não só professores, mas também os gestores escolares, de forma que, inseridos no processo, conheçam as possibilidades e contribuições da utilização e aplicação das tecnologias no ensino aprendizagem e possam atuar na mudança da organização da escola. Portanto, a escola tem que buscar uma maior interação entre Gestão Escolar e Tecnologias, articulando os conceitos e práticas atuais da gestão democrática, da articulação administrativo-pedagógica e da integração das tecnologias para potencializar a melhoria da qualidade de atendimento e de funcionamento da escola pública.

Conselho Escolar Honorato Filgueiras

GOVERNO DO ESTADO DO PARA
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
E.E.E.F. M PROF. HONOTATO FILGUEIRAS
RELATÓRIO SINTÉTICO



O Governo do estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Educação, repassou ao Conselho Escolar Professora Elza Quadros da Escola Estadual prof. Honorato Filgueiras, cerca de R$ 35.640,00 (Trinta e cinco mil seiscentos e quarenta reais), através do Convenio n0 060/2009, processo n0 187026/2008, para aquisição de 3964 uniformes escolares.
Todos os alunos receberam 02 (dois) uniformes escolares, atendendo ao plano de trabalho. A firma vencedora através de licitação atendeu a expectativa do Conselho Escolar, pois a camisa é de boa qualidade e o preço ficou abaixo da planilha da SEDUC que inicialmente era de R$ 10,00.

Articulando no contexto da Sala de Aula

Atividade 1 - Proposta de atividade articulada no contexto de sala de aula
Nome dos autores (cursistas):
Valdir Fonseca Barros (representante)
Wagner Fonseca Barros

Contextualização da atividade:
Esta atividade pedagógica é parte de um projeto maior da escola X, um festival cultural que focaliza a musica e prevê como benefícios culturais, sociais e derivados a criação de um perfil de concepção nos estudantes com relação aos diversos estilos musicais presentes na cultura paraense e brasileira; a leitura crítica pelos estudantes dos estilos proporcionados pelas rádios e aparelhagens; projeção de talentos que se destacam na escola nos grupos musicais com relação às habilidades instrumentistas e vocal; inserção de mais um evento cultural de cunho educativo no calendário de programações culturais da comunidade enquanto papel fundamental da escola na formação cidadã.
O interesse da comunidade da Escola X pela realização do Festival Musical nasceu de uma constatação ao longo de muitos eventos culturais realizados.
Neste episódio, verificamos que os estudantes, freqüentemente, solicitavam a reprodução de tendências musicais como o denominado midiaticamente “tecno-brega” e congêneres. Fato este, interpretado como apropriação mediante consumismo de produtos que a indústria midiática tem imposto ao universo estudantil de forma acrítica.
Tal constatação nos deu a possibilidade de entrever duas questões importantes em termos pedagógicos. A primeira sugere que a escola não tem tratado adequadamente e de forma sistemática os conhecimentos que os estudantes trazem em sua bagagem cultural à escola por influência midiática. A segunda é que já é sabido, por meio de amplas pesquisas, que tais conhecimentos podem ser levados em consideração enquanto conhecimentos iniciais em uma Aprendizagem Significativa.

Nestes termos, os objetivos do festival são orientados a partir do tema central dos projetos na escola, qual seja A influência da Mídia no Cotidiano Humano. Dessa forma, o festival centra-se em por em evidência, discutir, refletir e compreender as leituras e os apelos sensoriais proporcionados pela indústria da mídia de forma crítica, evidenciando os valores morais e étnicos que norteiam o comportamento social ‘da nossa gente’.


Série 3º ano do Ensino Médio

Disciplinas(s) envolvidas: todas as disciplinas do ensino fundamental e médio a partir da quinta série.
Dinâmicas de trabalho:
A seqüência didática deverá iniciar a partir de um vídeo, da TV escola, como preparador prévio – recurso freqüentemente usado em aprendizagem significativa - para que as idéias iniciais dos estudantes, ou concepções prévias, tenham oportunidade de serem sistematizadas com os conceitos físicos ligados ao som.
Nesse sentido, os conhecimentos que os estudantes já possuem com relação à musicalidade imposta acriticamente pela mídia em CD ‘pirateado’, festas de aparelhagem, carro volante na comunidade, TV e internet passam a ter nova significação no contexto e discussão relativa ao Vídeo da TV escola e, logo a seguir, a significação passa a ser acadêmica com a explicitação dos conceitos físicos de som apresentados aos estudantes.
Tais conceitos são o som, onda mecânica que precisa de um meio para se propagar (ar), a freqüência em termos de altura, se agudo ou grave dependendo da intensidade; o timbre, que permite diferenciar dois sons de mesma altura, mesma intensidade, porém emitidos por fontes diferentes.

Tempo de duração da atividade: 2 Tempos de aula.

Recursos das TICs utilizados: TV, vídeo, uma câmera e uma coleção de vídeos e DVDs do Programa da TV-Escola e computadores
Possíveis articulações entre: Projeto da comunidade + Recursos das TICs + Conteúdos curriculares
Tratando-se de uma atividade pedagógica em seu contexto mais restrito e compreendendo-a pela ótica da atividade maior que a escola desempenha a seqüência didática é parte do projeto denominado Festival Musical da Escola X. Tal festival objetiva por em evidência, discutir, refletir e compreender as leituras e os apelos sensoriais proporcionados pela indústria da mídia de forma crítica, evidenciando os valores morais e étnicos que norteiam o comportamento social ‘da nossa gente’. E alguns dos seus objetivos específicos estão destacar o importante papel, em termos sócio-históricos, dos estilos musicais regionais na cultura musical paraense e brasileira, fomentar e expor os variados trabalhos com bandas musicais presentes na escola e comunidade.
Uma das formas avaliativas da aprendizagem dos estudantes será a discussão no Blog da equipe das Ciências da escola X relativa à produção textual de cada estudante dos conhecimentos inicias, antes da seqüência didática, e dos conhecimentos aprendidos após a seqüência didática.

Análise sucinta sobre algumas articulações previstas em termos do aprendizado dos alunos:
As metas previstas após a seqüência didática, ou seja, as aprendizagens dos conceitos físicos terão a oportunidade imediata de serem usadas. Isso deverá ocorrer durante a programação do festival para a comunidade que contempla em sua dinâmica, entre outros, dois mini-concursos de bandas de rock e de grupos culturais, a apresentação de bandas convidadas e videoclipes.
Os estudantes usarão a aprendizagem de freqüência para indicação de altura, se aguda ou grave. Neste caso, quando maior for à freqüência o som será agudo, quando menor a freqüência o som será grave. O conceito de timbre permitirá diferenciar dois sons de mesma altura, mesma intensidade, porém emitidos por fontes diferentes.

domingo, 25 de outubro de 2009

Lançamento Vertical

Assista ao vídeo Lançamento Vertical do professor Flavio Cunha e apresente um relatorio até o dia 10 de Novembro como parte avaliativa da recuperação paralela.

Lançamento Obliquo de Flavio Cunha

Programa de Formação Continuada Mídias em Educação
3ª Edição
Aluno: Wagner Fonseca Barros

ATIVIDADE:
Descrição das ações que ocorrem no vídeo Lançamento Oblíquo de Flávio Cunha postado no You Tube em 23 de maio de 2007.
Sinopse: exposição dos princípios físicos e matemáticos do lançamento oblíquo, a partir de um experimento real.
Disponível em URL: http://www.youtube.com/watch?v=SVF3PvrHlqc


Roteiro do Vídeo:
APRESENTAÇÃO
O vídeo inicia por meio de recurso computacional audiovisual com a expressão ‘Prof. Flávio apresenta... ’. Tal expressão é mostrada com letras de tamanho grande e claras contrastando com um fundo negro, posicionadas ao meio da tela.
Em seqüência, surge a expressão Lançamento Horizontal, com letras maiores que a expressão anterior, simultaneamente a um fundo musical que é contínuo até o final do vídeo. A expressão Você deve se lembrar do lançamento horizontal surge, em mesmo formato que a primeira expressão, com destaque em cores vermelhas para as palavras lançamento horizontal.
Após essa apresentação inicia-se a seqüencia de experimentação.

1 – AMBIENTE DA DEMONSTRAÇÃO EXPERIMENTAL / INT / INDEFINIDO

LANÇAMENTO HORIZONTAL

A câmera com visão frontal é posicionada em cima de uma mesa branca mostra o tampo encostado em uma parede revestida com azulejos brancos. Esta parede é recoberta por cartolinas de cor verde claro. Ao lodo esquerdo superior da imagem aparece parte do lado esquerdo de um banco. Em cima deste aparece, também, parte do aparelho de lançamento horizontal. Este se encontra estendido por cima da mesa, paralelamente a mesma, não chegando até a sua metade.
O professor executa o experimento no aparelho com auxílio de uma das mãos. Duas bolas escuras são lançadas - e são usadas em todos os experimentos do vídeo -, uma delas cai na mesa e outra se desloca no ar da esquerda para direita.
O experimento é ilustrativo a expressão anterior Você deve se lembrar do lançamento horizontal, de forma que o mesmo tem a função de retomar o que foi tratado pelo professor em classe. Nesse sentido, após o experimento, em seqüência, surgem frases, letras amarelas em fundo branco, que remetem a relações conceituais reforçadas pelo experimento.

Neste tipo de movimento, o tempo de queda é o mesmo que se o objeto fosse simplesmente solto, pois o movimento vertical é independente do movimento horizontal.


Nas frases que estruturam estas relações o professor faz um destaque em cor vermelha na frase: pois o movimento vertical é independente do movimento horizontal chamando atenção para a independência entre os movimentos. Esse tipo de formatação das letras em cor amarela com destaque em vermelho é comum em todo o vídeo. São letreiros indicativos de mensagens contendo chamadas de atenção ou relações conceituais relativas às imagens mostradas.
O experimento do professor é repetido em câmera lenta e outras frases surgem em letreiro estruturando conceituações:

Veja que os vetores da
velocidade vertical
aumentam igualmente no
tempo, e que o vetor da
velocidade horizontal
é constante:


Para demonstrar a assertiva acima o professor repete novamente a seqüências de imagens do experimento, em câmera lenta, no entanto, com incremento de recursos gráficos computacionais que acompanham as trajetórias das duas bolas. Uma seta indica a trajetória de queda de uma das bolas. Três setas indicam três trajetórias da bola que é lançada: uma da direita para esquerda, uma de cima para baixo e outra em diagonal de cima para baixo e da esquerda para direita.
Após essa seqüência de imagens e incremento gráfico surge o letreiro:

Veja ainda que a bolinha
lançada percorre, em
tempos iguais, distâncias
horizontais iguais mas
distâncias verticais cada
vez maiores:

Encerrando esse assunto o professor repete pela quarta, e última, vez o experimento fazendo outro incremento relativo às trajetórias das bolas lançadas. Além das setas indicando trajetórias são incluídos eixos verticais e horizontais, em cor azul e verde respectivamente, os quais indicam distâncias comparativas relativas ao tempo nas trajetórias das bolas em cada lançamento.

LANÇAMENTO OBLÍQUO

O professor abre outra seção com novo assunto usando a mensagem ‘Agora veja este lançamento OBLÍQUO’. Após essa mensagem o professor usa uma seqüência de imagens no local do experimento anterior e com o mesmo foco da câmera. Tal seqüência compreende duas situações simultâneas, uma em que o professor aparece lançando uma bola do lado esquerdo ao lado direito da mesa, de forma que a trajetória da bola forma uma parábola; ao mesmo tempo surge uma bola no centro da mesa que é deslocada do tampo para cima até, aproximadamente, o ápice da parábola da bola lançada pelo professor. Os deslocamentos das bolas ocorrem ao mesmo tempo.
Após essa seqüência surge um letreiro:

Observe que o
movimento vertical do
lançamento oblíquo é
igual ao do lançamento
vertical, pois
independe do
lançamento horizontal.

O experimento é repetido e surge o seguinte letreiro:

Veja novamente que o
movimento vertical da
bolinha lançada para
cima e da bolinha
lançada obliquamente
são iguais:


O experimento se repete pela segunda vez, mas em câmera lenta, e acompanhado por recurso computacional gráfico. Este recurso mostra um eixo horizontal de cor verde que acompanha o movimento da bola de cima para baixo.
Logo depois surge o letreiro com a seguinte mensagem:

Agora veja que o
vetor da
velocidade vertical
de ambas as bolinhas
variam de maneira
igual no tempo:


O experimento se repete incrementado por recursos computacionais gráficos em que duas setas acompanham as bolas em suas subidas. Logo a seguir surge o letreiro.

Note também como as
posições verticais
variam no decorrer do
tempo.

O experimento é repedido agregando outros incrementos. Um é o eixo horizontal que acompanha a subida e descida da bola a partir tampo da mesa ao ápice do deslocamento. Sobre o mesmo aparece à expressão “Movimento Vertical”. Outro é uma linha azul evidenciando a trajetória em parábola da segunda bola. Quatros outros eixos horizontais, em cor verde, surgem indicando o rastro de descida do primeiro eixo. Sob o último aparece em verde a expressão “Posição Vertical”.
Na frente de todo o incremento surge o letreiro:

Enquanto o movimento vertical é acelerado,
sendo a posição vertical calculada por:

SY = SOY + VOY.t + a.t2/2 e a velocidade vertical por
V = V0 + a.t
VY2 = VOY2 + 2.a.dy

Outro letreiro surge:

Agora veja que o vetor da
velocidade horizontal
do objeto lançado é
constante...

O experimento é repetido incrementado com uma seta amarela horizontal que segue o lançamento oblíquo. Após essa seqüência surge o letreiro.

Sabe-se disso por que o
objeto lançado percorre
distâncias horizontais
iguais em tempos iguais, veja:


O experimento se repete e a seta amarela horizontal aparece seguindo a trajetória da bola em lançamento oblíquo, porém deixando rastros. Eixos verticais, em cor verde, são evidenciados em número de seis e limitam as cinco setas amarelas de rastros que representam a trajetória do movimento horizontal.
Ao meio da mesa e logo abaixo do experimento surge a expressão “Posições Horizontais”. Logo depois, na mesma composição de imagem surge, em destaque, retângulo gráfico coma o letreiro:

O movimento horizontal é uniforme, então,
a posição horizontal é calculada por:
SX = SX. t

Outro surge o letreiro surge:

Vamos ver agora os dois
vetores juntos:
O vertical e o horizontal


O experimento se repete e duas setas acompanham as trajetórias das bolas. Uma seta vertical, apontando de baixo para cima e, uma seta horizontal da esquerda para direita. As duas formam um ângulo de noventa graus. Em seguida aparece o seguinte letreiro:
Vamos ver agora o
vetor-total dos
movimentos...

O experimento com o incremento anterior se repete, no entanto, apresentando uma seta diagonal em cor vermelhas que surge a partir do ângulo formado pelas setas.
Logo depois surge o letreiro:

Observe que em qualquer tempo,
você pode usar trigonometria
(Pitágoras, seno, cosseno) para
calcular o vetor total das suas
componentes (a velocidade vertical e horizontal).
v2 = vy2 + vx2
vy = v.sen.alfa
vx = v.cos.alfa

Para finalizar o vídeo o professor sugere:

Agora Exercite:
Se a altura máxima da
bolinha laranja com ângulo
de 60º foi de 0,5m, calcule:
1- O tempo de subida;
2- O tempo no ar;
3- A velocidade vertical inicial;
4- A velocidade horizontal;
5- O alcance máximo da bolinha
(início e fim na mesma altura, a mesa)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Fotos do NTE 2009

Foto do Cursista Wagner Barros na Sala de Informática do NTE Belém.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Aprendendo com as Tic's

VIVEMOS atualmente em uma sociedade cada vez mais informatizada e o computador representa a base de sustentação tecnológica em favor do conhecimento, oferecendo inúmeras possibilidades educacionais qualitativas. Priorizar a tecnologia da informação e empregá-la adequadamente é vital para o futuro educacional, cultural e socioeconômico de qualquer país. As grandes mudanças provocadas pelo desenvolvimento científico e tecnológico obrigam as escolas a mudar os seus métodos e as suas práticas pedagógicas tradicionais, pois o ensino tornou-se obsoleto e a escola já não é a única fonte de informação. Logo, o maior desafio das escolas é desenvolver uma metodologia adequada que atenda às exigências que o profissional dos novos tempos deverá ter, como: postura dinâmica e investigativa, capacidade para obter e selecionar rapidamente informações eficazes e visão contextual, entre outras qualidades. O uso da informática deve estar inserido em uma proposta pedagógica que respeite o contexto sócio político, as condições prévias do aluno e a avaliação permanente das aquisições e dos processos intelectuais, antes, durante e após a utilização do computador.


Projetos

Acredito que a estratégia de trabalho com desenvolvimento de projetos pode ser caracterizada como uma inovação metodológica, uma vez que pode ser utilizada para favorecer especialmente a aprendizagem de cooperação, com trocas recíprocas e respeito mútuo. Isto significa que o essencial não é o conteúdo em si, formal e descontextualizado. A proposta é aprender conteúdos, por meio de procedimentos que desenvolvam a própria capacidade de continuar aprendendo, num processo construtivo e simultâneo de questionar-se, encontrar certezas e reconstruí-las em novas certezas. Com desenvolvimento de projetos cria-se um melhor ambiente de aprendizagem nos quais professores e alunos são sujeitos participantes de todas as etapas do processo, desde sua concepção até a reflexão final sobre as vivências desencadeadas, os resultados obtidos e a avaliação da aprendizagem.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O uso de Novas Tecnologias na escola Honorato Filgueiras

Trabalho na escola estadual de Ensino Médio Prof. Honorato Filgueiras, Distrito do Mosqueiro, cerca de 10 anos, nesse período vivenciei, varias transformações estruturais e tecnológicas na escola, porem a mentalidade na gestão tecnológica ficou parada no tempo sem acompanhar a transformação que a sociedade educacional vem sofrendo.
Quando me apresentei para lecionar física na escola em maio do ano 2000, a tecnologia mais avançada “era” a TV Escola do Ministério da Educação, trabalhar com TV e Vídeo era a sensação do momento, com passar dos anos a SEDUC, em 2002, através do Projeto Alvorada, transformou o espaço em um luxuoso laboratório de informática, e a sala de áudio visual perdeu espaço, e nunca mais foi ativada, pois pela ação do tempo a antena parabólica sofreu um revés do vento e veio abaixo. O laboratório efetivamente começou há funcionar cinco anos depois, pois luxuoso era apenas o espaço físico, ainda faltavam “professores qualificados”, para trabalhar no laboratório, conforme o gestor da USE-19. Nesse período a escola continuou a trabalhar com TV e DVD em sala de aula, com o passar do tempo o Conselho Escolar adquiriu, uma câmera fotográfica, uma filmadora, um retroprojetor, uma filmadora digital, uma câmera fotográfica digital, um micro system, um projetor “data show”. Os professores e alunos passaram a produzir vídeos através do projeto Meio Ambiente, cujo qual foi premiado nacionalmente, as aulas com data show forçou os alunos a utilizarem o software Power point para apresentação de trabalhos escolares e até mesmo o uso como Cinema. Hoje o laboratório de informática que no inicio funcionava com trinta com trinta computadores possui apenas dez funcionado, fechado durante a tarde por falta de professor, e nos dois turnos aberto, funciona quando os profissionais estão dispostos a trabalhar. A lotação deste espaço pedagógico não é feita através de um projeto pedagógico educacional, e sim por indicação da Use privilegiando os professores que perderam carga horária em determinada escola para concursado. Porem a frustração da escola em quanto mundo globalizado e que a mesma continua “Ilhada do mundo virtual”, porque a internet prometida por três governos, nunca atravessou a ponte que liga a ilha ao continente. Toda via o corpo docente não perde a esperança de ver a escola conectada com o mundo, os profissionais continuam fazendo curso de formação continuada: temos três professores cursando Mídias na Educação, outros fazendo informática básica e avançada na escola de Governo, e outros que já passaram e estão qualificando-se no NTE-Belém. Hoje, a escola participa com cinco alunos e cinco professores do projeto Radio Escola do Proinfo, com a radio já implantada.
O uso das novas tecnologias permite ao professor estender sua atuação a aspectos que a educação tradicional era limitada, por exemplo, manter determinados grupos em contatos, avaliar o desempenho e participação dos alunos de forma mais eficaz, desencadear ações que possibilitem o uso da internet como espaço cooperativo, despertar o interesse no aprofundamento.

sábado, 3 de outubro de 2009

O Radio como Formação Cidadã

FORUM: RESUMINDO
WAGNER FONSECA BARROS

1.0 IDENTIFICAÇÃO
Escola estadual Prof. Honorato Filgueiras
TV. Siqueira Mendes S/N Distrito do Mosqueiro

1.0 TÍTULOS: O Radio como Formação Cidadã

1.1 DESCRIÇÃO: Elaboração de Uma Radio Escola que conte a formação e o desenvolvimento da comunidade escolar da escola estadual Honorato Filgueiras, utilizando o kit tecnológico Radio escola.

2.0 OBJETIVO GERAL: Promover a socialização entre os alunos; Ampliação do universo conceitual e o vocabulário dos alunos; Valorizar os aspectos positivos da programação radiofônica, aplicando- os em sala de aula. Considerar o conhecimento prévio dos alunos.
2.1 OBJETIVOS:
* Contribuir para a compreensão de que o rádio é um veículo de comunicação eficiente para tornar público o trabalho educacional efetivamente realizado em cada unidade escolar;
* Investir na formação de repórteres mirins (alunos do 1º ciclo do Ensino Fundamental) para que consiga comunicar em linguagem mais acessível assuntos ligados à cultura, saúde, educação e política.
* Evidenciar através dos programas produzidos e apresentados por alunos e professores a interdisciplinaridade inerente ao Projeto;
* Desenvolver habilidades e tendências comunicacionais dos participantes;
* Assessorar os profissionais envolvidos no projeto para que se utilizem do rádio como um instrumento eficaz de ensino;
•* Reconhecer crianças e adolescentes como produtores de cultura, integrando-os aos meios de comunicação, em geral ocupados por adultos;
* Exercitar a comunicação oral, aperfeiçoando a objetividade e clareza de exposição do pensamento;
• Favorecer a convivência e trabalho em grupo, respeitando diferenças, níveis de conhecimentos;
.

3.0 JUSTIFICATIVA
Existem muitas formas de aproximar rádio e educação. A mais tradicional estabeleceu-se no âmbito da radiodifusão aberta, tanto AM quanto FM, com as denominadas “rádios educativas”. Outra modalidade é a veiculação de conteúdos educativos em “emissoras abertas”. Nos municípios de Santarém e Belterra, ambos no Pará ganharam relevância, por exemplo, a experiência da Rádio Rural, que abre espaço para que professores e alunos de 400 escolas dos dois municípios mobilizem 37 mil alunos da floresta amazônica. Uma terceira modalidade tem sido a “radiodifusão comunitária”, objeto da reportagem de Carta Capital. Uma prática que aglutina a experiência da rádio comunitária com a emissão aberta via FM, é a da rádio “Voz da Liberdade”, dirigida por crianças e adolescentes no Sertão do Ceará, na pequena cidade de Nova Olinda, no espaço da Fundação Casa Grande.
A grande novidade, no momento, é a introdução nas escolas da radiodifusão restrita. É importante lembrar que as rádios restritas não necessitam de autorização prévia do governo federal para ser instaladas e entrar em funcionamento.
As diferentes modalidades da integração do rádio à educação vêm ganhando um diferencial que as une: a possibilidade de que se transformem em uma “prática educomunicativa”. O fato ocorre quando o uso da linguagem radiofônica se integra a outras linguagens; quando se garante, em igualdade de condições, o protagonismo do educador e do estudante; quando, finalmente, o uso do rádio, de uma forma democrática e participativa, passa a significar a vontade política da escola em reconhecer a importância de se trazer a comunicação para o centro dos processos educativos. Experiências como a do Educom. Rádio aponta para a novidade de que o velho rádio continua sendo uma excelente opção quando se quer pensar numa educação renovada e mais próxima da realidade dos próprios educando. Essa é a lição a ser apreendida, refletida e convertida em novas experiências.

4.0 METODOLOGIA
No primeiro dia 17 de junho Passamos de sala em sala explicando para os alunos do período matutino como funcionará a rádio e que haveria eleição para o nome dela. No período vespertino, também explicamos como funcionará a rádio e já recolhemos os votos de 7º a 8º série para a escolha do nome. No dias 23, fizemos a votação no período matutino, que foi no pátio do colégio. No dia 25, fizemos a contagem dos votos. Com uma diferença de 17 votos, Rádio A Voz da Ilha ganhou da Pode Falar.
No dia 26 escolhemos a principio 10 alunos com experiência em informática e telecomunicação para depois difundirem o projeto para os outros alunos da escola e os professores Fabio e Roseane editaram a abertura do tema da programação da radio, cujo qual foi eleições diretas para diretores, pois a escola vivenciava a divulgação das chapas para escolha da direção. A abertura ficou assim:
Oi pessoal! Hoje saiu no ar a o primeiro programa da Rádio A Voz da Ilha no formato de 20 minutos. O programa de hoje vai falar sobre eleição de diretores das Escolas Estaduais do Pará. Você vai ficar sabendo neste programa quem pode votar nesta eleição e também quem faz parte da comissão eleitoral da nossa escola. A eleição para a escolha dos novos diretores acontece no dia 22/08 na escola.
O nosso programa vai ao ar hoje no horário do recreio e logo mais estará disponibilizado no Blog da escola. www.honoratomosqueiroeducandociencias.blogsport.com.br

Um abraço e até o próximo programa.
No dia 30 de junho a radio foi ao ar por cerca de 30 minutos, levando principalmente informação e musica. Os alunos ficaram entusiasmados com a novidade, tanto que os 20 minutos viraram 30 minutos em questão de “segundos” e logo todos ao mesmo tempo queriam ser locutores, repórter policial, investigativo, etc. Como era o ultimo dia letivo as conclusões com a equipe técnica pedagógica ficaram para o segundo semestre, pois ainda avaliava o calendário escolar e a reposição das aulas, devido à mesma ter entrado em greve. A conclusão pessoal que tenho e que os alunos prosseguiram com o projeto.
5.0 RECURSOS UTILIZADOS
- Rádio
- Caixa de som
- Mesa de som com oito canais
- Caixa amplificada
- Microfone
- Cartolina
- Cola
- Revistas
- Tesoura
- Máquina fotográfica


6.0 SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Primeira Etapa
1)Levantamento histórico e bibliográfico Sobre o radio no Brasil;
2)Debate sobre as imagens, disposição dos textos, informações, conteúdos
3) Pesquisar o funcionamento de uma radio comunitária local.
4)Levantar e comparar os temas e argumentos abordos pelos entrevistados
Segunda Etapa
1) Aula no Laboratório de Informática para pesquisa e funcionamento dos componentes eletrônicos.
2) Passo-a-passo para criação da radio com informações de um técnico contratado pela a escola.
3) Pesquisa em dicionário sobre as palavras assunto, tema, olhar e também a expressão Gênero textual.
4) O professor poderá escolher entre os temas levantados pelos entrevistados ou entre os que ele eleger e fazer a pesquisa sobre a radio pelo tema: ex. Google – Radio Escola;
5) Navegar pelos site especializados como o EDUCOM,
6) Pré-selecionar as rádios de preferência dos alunos
7) Ordenar intuitivamente, afetivamente ou aleatoriamente, sem roteiro pré-fixado cerca de 4 rádios escola.
8) Descrever as rádios escolhidas
9) Selecionar aquelas que mais se aproximam com o tema
10) Elaborar os títulos e as legendas que comporão a parte escrita do Álbum, procurando formar frases curtas, complementando, ilustrando, concordando ou contradizendo a imagem, enfim, compondo artisticamente uma opinião sobre o assunto geral e o foco do seu tema.
11) Convidar professores das disciplinas tocadas pelos temas para um mini Fórum
7.0 PERÍODOS: Junho
Etapas JUNHO - 2009
1º 2º 3º 4º
Apresentação da proposta na Escola
Apresentação da proposta no Estabelecimento de Ensino
Reunião com professores e coordenadores para definição do tema de Junho
Contato com os softwares de edição de sons pelos professores e alguns alunos selecionados para monitores
Gravação do tema de abertura e postagem na página da escola
Oficina com alunos e professores incentivando o uso da radio durante as atividades escolares.
Avaliação do projeto
Elaboração de um ensaio sobre o tema



8.0 DISCIPLINAS ENVOLVIDAS:
Informática Educativa, Língua Portuguesa, Artes, Geografia, História, Filosofia, Sociologia, e outras percebidas nos temas.

9.0 PARTICIPANTES: Diretamente: Alunos do Ensino Médio, professor de Língua Portuguesa, Professor de Informática Educativa.
10. Convidados: professor de História, Filosofia, sociologia etc.
11. Bibliografia:
Hernando Hernandes- Trabalho por Projetos. Apostilas e anotações de sala de aula-
Curso de Mídias: Módulo Gestão.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Conhecendo a Escola Regina Coeli

O município de Ananindeua-PA originou-se nos meados do século XIX e relaciona-se com o estabelecimento de uma parada ou estação da Estrada de Ferro de Bragança-PA, que hoje se refere a sua sede municipal. Sua elevação à categoria de município ocorreu pelo Decreto-lei Estadual nº 4.505, de 30 de dezembro de 1943, promulgado pelo Interventor federal Magalhães Barata.
Com a construção da rodovia Belém-Brasília e com a política de integração da Amazônia, Ananindeua se tornou, após 1960, propícia aos fluxos migratórios e servindo de área de remanejamento e de deslocamento de moradores do centro de Belém por conta da sua urbanização que decorreu em uma nova mudança na distribuição espacial da população, como explica Castro (1989, p.173). Toda essa problemática urbana chega aos anos 70 e 80 aliada aos problemas desencadeados no espaço rural da Amazônia por conta do fracasso dos projetos integralistas do governo e do fortalecimento do domínio do capital privado. O trabalhador rural não encontra outra saída a não ser migrar para as cidades mais urbanizadas e Ananindeua tornou-se palco dessas ocupações. No final dos anos 80 e início dos anos 90, os movimentos sociais em prol do “direito de morar” estavam fortalecidos e, os conflitos entre “sem tetos” poder público e privado, agravam-se. O governo estadual tenta, naquele momento, amenizá-lo e, também, com a intenção maior de atender os interesses dos setores privados, planeja a construção de conjuntos habitacionais em parceria com as verbas federais. Com tais intenções, nos meados dos anos 80, a área do PAAR foi demarcada para a construção de um grande conjunto residencial com 4.323 unidades, que a partir de uma observação aérea teria a configuração geográfica dos Estados do Pará, Acre, amazonas e Rondônia, daí o nome dado de PAAR. Receberia posto de saúde, creche, escolas, área de lazer e delegacia de polícia. Este planejamento não chegou a se concretizar, porque quando uma parte da área já possuía 80% da infra-estrutura pronta, como drenagem, ruas aberas e algumas com capa de asfalto, rede de esgoto, poste de iluminação, o processo de ocupação aconteceu por volta do final do final de 1988 e início de 1989. Os ocupantes foram construindo barracos cobertos de lona, fechados com restos de madeiras, papelões, plásticos e outros.
O conjunto PAAR já foi considerado a maior área de ocupação da América Latina. Tem aproximadamente 1.804.200m2, localiza-se no município de Ananindeua-PA e este, por sua vez, pertence à área metropolitana de Belém-PA, situa-se a Nordeste do Estado, às margens da BR-316 e abrange uma área territorial de 185km2.
A área do PAAR está registrada na Prefeitura de Ananindeua-PA como Conjunto PAAR, mas os moradores não têm títulos definitivos dos terrenos. Conta com uma população de 69.510 habitantes, distribuída entre 9.546 crianças, 20.758 jovens, 34.755 adultos e 4.451 idosos acima de 50 anos, possui 10.585 residências e a renda per capta é de aproximadamente R$ 500,00 ao mês. O conjunto tem 09 escolas estaduais, porém, 03 são conveniadas e antes funcionavam como “escolas comunitárias” e, outras, de forma privada; 01 de ensino fundamental municipal e 16 privadas de educação infantil. Possui posto de saúde, delegacia de polícia, transporte urbano, igrejas, associação de moradores, um pequeno centro comercial, bares, farmácias, supermercados, um canteiro central na rua principal com duas quadras de esportes, feiras-livres e corpo de bombeiros.
Frente a este quadro, o A E.E.E.F. M REGINA COELI, fundada em 15 de agosto de 1991, caracterizada como uma instituição de ensino publica, com 16 salas de aula, possuindo ensino fundamental de 5a a 8a serie em dois períodos, matutino e vespertino, ensino médio funcionando nos três turnos e no turno noturno, funciona a educação de jovens e adultos (EJA). A escola desenvolve vários projetos sócias em parceria com a comunidade como: Escola de Portas abertas, onde nos finais de semanas a comunidade externa participa de oficinas, cursos de capacitação, bijuteria, marcenaria, serigrafia, esporte e lazer e sem fins lucrativos, tenta amenizar os problemas sociais da comunidade, como uma forma de proporcionar uma melhor qualidade de vida e entendendo que a qualificação profissional é determinante para a saída da vulnerabilidade social, por qual passam várias famílias de nossa comunidade, ofertando assim 19 cursos profissionalizantes, contribuindo com a autonomia da família vulnerabilizada com o desemprego e o subemprego. A Escola promove exposição de produções artísticas
Arte e talento marcaram o vernissage dos alunos da escola Regina Coeli Souza Silva, na tarde de terça feira (05), no auditório da escola, a mostra ‘Espelhos’. Quarenta trabalhos em papel retratam os movimentos expressionista e impressionista expressas em pinturas, colagem e mosaico. A exposição foi resultado de trabalhos produzidos pelos alunos da 5ª e 7ª série da escola. A escola sempre estimula os alunos a produzir trabalhos e segundo a professora Vânia Ramos, coordenadora do evento, todos os anos no mês de novembro, a instituição promove o “Arte Paar” que reúne todos os trabalhos artísticos dos alunos, como poesia, teatro e dança. “Dessa vez resolvemos promover o vernissage para que os alunos se sintam valorizados e ainda mais estimulados às produções artísticas”, afirmou. Paloma Costa dos Anjos, aluna da 7ª série, confirma este sentimento. A estudante disse que a pré estréia das obras a deixou mais estimulada “Foi uma boa idéia, pois o vernissage foi organizado com muito carinho e me senti importante em produzir este quadro”, disse aluna, mostrando com orgulho a sua obra. Opinião também compartilhada por Paulo Vieira, aluno da 5ª série que fez questão de apresentar seu trabalho em colagem: “É muito bom poder expor nosso trabalho”, disse. “A gente se impressiona com alguns trabalhos que foram produzidos. Não deixam nada a desejar, a diferença está no material em que foi produzido” disse a professora Joana, uma das organizadoras do vernissage.

LER é saber,é poder.

A leitura de livros é essencial na vida de todos principalmente na de nós educadores. Primeiramente porque ela é o caminho da sabedoria, ela aumenta o nosso conhecimento geral e específico, então: LER é saber, é poder. Os livros fazem parte de meu cotidiano, por isso, para mim, são de fundamental importância. Não acredito que deixem de ser impressos, pelo menos em curto prazo, pois a leitura via computador são extremamente cansativas... Também não acredito que os novos meios eletrônicos venham substituir os materiais impressos. Podem complementá-los, servir como fonte extra, como documento adicional, mas substituir a leitura, jamais. Ela não irá desaparecer porque é importante para compreendermos todas as outras fontes documentais: computador, internet, CDs, DVDs, MP3, MP4 e todas as outras que surgem a cada dia. Outro ponto importante que não podemos descartar é o acesso aos meios eletrônicos. Mesmo com toda popularidade dos meios virtuais de comunicação, as camadas populares ainda não tem acesso, e quando têm muitos não sabem utilizar. Conheço várias pessoas que tem computador em casa e não utilizam porque não se sentem atraídos, não sabem usar e as máquinas se tornam obsoletas sem sequer serem usadas. Os documentos impressos, pelo menos na nossa geração, vão continuar sendo a maior e melhor fonte para conservação e propagação do saber.

Material Impresso

Entre as mutações sofridas pela leitura e a escrita, nenhuma se compara às transformações proporcionadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação. Tivemos a tábua, os rolos, o códice, e, agora temos as telas. A tela, no entanto, é apenas o novo suporte da escrita. O que está sendo distribuído pelas redes eletrônicas são textos. A escrita passa desenvolver características próprias, mas não houve, entretanto, uma ruptura entre as práticas orais e as práticas escritas. A alfabetização, no letramento, nos processos educacionais sofre uma profunda transformação com a chegada das novas tecnologias e da cultura digital. Essas rupturas se mostram tão radicais que estão exigindo a reconstrução de alguns elementos básicos da escola.
Rever os nossos referenciais teóricos, pois os pensamentos de Piaget, Vygotsky e Ferreiro foram adequados a outro momento, serão necessárias novas pesquisas para uma grande adaptação desses pressupostos, uma verdadeira reavaliação do sujeito na educação de hoje.
Outro fator que precisa ser revisto é nosso currículo, pois nosso jovem domina muito mais as tecnologias do que nós professores, fazendo com que uma parceria seja inevitável. As cabeças essencialmente hipertextuais sobrepujaram as antigas leituras lineares, vislumbrando um horizonte de possibilidades até então inconcebível. A sala de aula precisa ser um grande laboratório onde os sujeitos devem estar sempre dispostos a aprender e a propor avanços e novos horizontes, independentes e construtivos. O papel do professor mudou radicalmente, pois, muito mais do que mestre, ele precisa ser um grande mediador de conteúdos e direcionador de caminhos que cada vez mais serão trilhados pelo indivíduo que seguirá todo seu processo pessoal de conhecimento.
Por isso a outra necessidade é de que, nós professores, precisaremos estar reinventando nossa profissão a cada dia. A postura de um professor deve ser pautada na criação de estratégias que possibilitem ao aluno a construção de seu próprio conhecimento, dialogando entre as disciplinas e descobrindo maneiras de desenvolver as diversas competências. Esse caminho não poderá ser traçado sem a anuência do próprio aluno. O estímulo a consciência crítica deve possibilitar ao indivíduo a construção de sentidos e significados de mundo através de atitudes compartilhadas, coletivas e sociais.
O caminho para se repensar uma educação nos moldes pós-modernos é não utilizar o computador apenas como ferramenta, mas como agente transformador do processo educacional como um todo. É necessário clareza em relação aos objetivos da introdução das novas tecnologias nas escolas, pois os computadores, por exemplo, não possuem uma característica intrinsecamente interativa e transformadora. É o modo como a escola o utiliza que determina se sua função será de estímulo à criatividade, de transmissor de informações, de incentivador de novas formas de sociabilidade e de desenvolvimento de determinadas habilidades cognitivas.

domingo, 27 de setembro de 2009

Sistematizando o Conhecimento adquirido na etapa 1

Etapa1- Atividade Final- Biblioteca
Sistematizando o conhecimento adquirido na etapa 1
Cursista: Wagner Barros
Tutora: Tânia Sanches

Analisando a postagem dos meus colegas de curso no FORUM, observei que a maioria dos cursistas não teve acesso as novas tecnologias de Informação no ensino médio, tendo oportunidade apenas na universidade por pressão da própria instituição através de trabalhos acadêmicos. Essa exclusão digital pode ter decorrido pelos altos preços das novas tecnologias e pela velocidade de mudanças nas transformações tecnológicas na sociedade. O cursista Roberto Nepomuceno Brito
(Fórum), afirma:
No final do meu curso de graduação em Química em 1997, foi solicitada a apresentação do TCC (trabalho de conclusão de curso). O trabalho deveria ser digitado, o problema era que eu não tinha computador, nem mesmo sabia como ligar um computador, tudo o que possuía de tecnologia era uma máquina de escrever manual.
Para mim fica claro que, os contextos (sociais, culturais e financeiros) também têm um papel definidor entre o sujeito e a tecnologia, ampliando e/ou limitando as
relações e situações que daí se originam. Não posso negar também que o governo Federal, estadual e Municipal vem se esforçando para diminuir o analfabetismo digital nas escolas publicas com a formação continuada dos professores e construção de laboratórios de informática nas escolas. Nesse sentido o curso de mídias na educação vem preencher lacunas deixadas em nossa formação acadêmica através do Modulo Introdutório de Informática. Na etapa 1: O Computador e seu funcionamento, conclui que o mesmo é uma máquina que processa dados, orientada por um conjunto de instruções e destinada a produzir resultados completos, com um mínimo de intervenção humana. Entre vários benefícios, podemos citar:
 grande velocidade no processamento e disponibilização de informações;
 Precisão no fornecimento das informações;
 próprio para execução de tarefas repetitivas;
 propicia a redução de custos em várias atividades;
 Compartilhamento de dados.
Um sistema baseado em computador é, na verdade, composto por hardware e software. Hardware é o nome que se dá para a parte física do computador. É tudo que você pode tocar (mouse, teclado, caixas de som, placas, fios, componentes em geral). Software é o nome que se dá a toda parte lógica do computador. Ou seja, são os programas que você vê funcionar na tela do micro e que dão "vida" ao computador. Sem um software adequado à suas necessidades, o computador, por mais bem equipado e avançado que seja, é completamente inútil.
O computador não é uma máquina com inteligência. Na verdade, é uma máquina com uma grande capacidade para processamento de informações, tanto em volume de dados quanto na velocidade das operações que realiza sobre esses dados. Basicamente, o computador é organizado em cinco grandes funções ou áreas, as quais são: entrada de dados, armazenamento de dados, processamento de dados, saída de dados e interconexão.

RADIOS E PROJETOS PEDAGÓGICOS

RADIOS E PROJETOS PEDAGOGICOS
WAGNER FONSECA BARROS

Tecnologias, como o rádio, a televisão e o computador, que não foram desenvolvidas com finalidades educacionais, demonstram, hoje, dentro da escola, uma racionalidade instrumental e técnica, que só vem a melhorar o ensino. Sendo assim, “a escola deve incluir como conteúdo da educação obrigatória alguns aspectos que se refiram ao conhecimento e ao uso das novas tecnologias da informação”, bem como “a capacitação de toda equipe docente, inclusive os gestores de escola” (LITWIN, 1997, p. 84). Antes de qualquer investimento de tecnologias na educação, deve-se ter a preocupação com a formação do professor diante dessa nova forma de ensino. Essa formação precisa interferir na resistência dos professores em utilizar tecnologia.
A relação professor-aluno, inserida nesta realidade tecnológica, pode estimular as reflexões críticas, contribuindo para uma educação mais consciente. Quanto mais próximo o aluno ficar da realidade, mais forte e viável será o fazer pedagógico.
Uma experiência com radio escola pouco debatida no Fórum e o podcast que já bastante difundida pela escola BR de Florianópolis http://www.escolabr.com.
Podcast é uma palavra que vem da junção de Ipod com Broadcast e nada mais é do que programas de rádio personalizados gravados em mp3 e disponibilizados pela internet. “Através de um arquivo RSS os autores desses programas de rádio caseiros disponibilizam aos seus “ouvintes” possibilidade de ouvir ou baixar os novos programas”, utilizando softwares como oipodder é possível baixar os novos programas automaticamente, até mesmo sem precisar acessar o site do autor, podendo gravá-los depois em aparelhos de mp3 ou CDs e ouvir quando quiser.

O termo Podcast foi citado pela primeira vez em 12 de fevereiro de 2004 num artigo de autoria do jornalista Ben Hammersley, no jornal britânico The Guardian.
Podcvast do EscolaBR
Os programas de podcast do EscolaBR em geral falam de Informática Educativa, Software Livre e novidades tecnológicas com convidados conhecidos do mundo da Informática Educativa. Quando encontramos arquivos de áudio sobre Educação e/ou produções de alunos, também disponibilizamos em nossos programas. Você pode ouvir os programas direto da página, fazer download dos arquivos ou assinar nosso programa em seu agregador. Para ouvir a todos os programas já gravados e enviar seus comentários acesse nosso Podcast
Sugestões de Utilização Pedagógica
• Realização de programas por alunos sobre determinado tema como se fosse um programa de rádio
• Explicação de Conteúdos oralmente, que podem ser utilizados com alunos portadores de deficiência visual.
• Criação de uma rádio novela com alunos.
• Criar um mapa da cidade e gravar uma narração com curiosidades e história dos principais pontos turísticos.
• Professores gravam um programa com curiosidades de suas disciplinas.
Primeiros Projetos
Rádio Novela - A novela mais ouvida na Educação (Ensaio) - Abril/2005
Sintonize-se! Das ondas do Rádio aos Espaços da Web - Projeto de Férias 2005/2006
Blog ando Com Ciência 2005 -> Rádio Net 2006

Projeto Aluno Repórter: A Imprensa na Escola
No dia 03 de abril de 2009, ocorreu o lançamento no município de Bragança.
O Projeto Aluno Repórter é um dos projetos pedagógicos mais inovadores em andamento nas escolas da rede estadual de ensino. Produto de uma articulação entre a Primeira URE, o NTE-Bragantino e a comunidade local, que objetiva formar cidadãos críticos, difundir práticas radiofônicas, integrar diferentes conteúdos do currículo e contribuir para melhoria da aprendizagem dos alunos (as) de Bragança, Tracuateua, Augusto Correa, Viseu e Cachoeira do Piriá.
Entre os objetivos do Projeto destacamos:
1) Formar alunos(as) para atuarem como repórteres dentro da comunidade escolar;
2) Despertar o interesse pela pesquisa;
3) Potencializar o gosto pela leitura;
4) Estreitar a relação entre as escolas, comunidade e Universidade.
Portanto, no processo educativo, o rádio, durante toda a sua existência, contribuiu com expressivas realizações, marcando o compromisso com a cultura e construção da cidadania. Quando utilizado para fins educativos, como é o caso destes projetos, mostra que pode ser eficiente e democrático. A contribuição deste meio é eficaz para o processo de aprendizagem, especialmente para os alunos e, basta que o saibam utilizar os nossos educadores.

domingo, 13 de setembro de 2009

JORNAL FOLHA ESTUDANTIL

GOVERNO DO ESTADO DO PARA
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL HONORATO FILGUEIRAS

Projeto Elaborado como norteamento para criação do jornal Folha Estudantil integrado ao estudo complementar de Mídias na Educação.
3º Anos Ensino Médio

1 - Apresentação / Justific
É bastante comum a afirmação de que a leitura é importante para aquisição de conhecimento. E isso é verdade. Através da leitura é possível estabelecer um canal de comunicação que enfoca temas diversos, ampliando o raio de conhecimento.
A leitura por sua natureza formativa proporciona prazer, cria mecanismos que permitem decifrar idéias e opiniões diversas. Transporta o leitor ao mundo da palavra escrita e de imagens de um código especial que vem sendo construído ao longo da história da linguagem humana.
Nesse processo, a escola tem papel importante ao criar situações de aprendizagem em que o ato de ler se estabelece em sua plenitude, proporcionando a educandos e educadores descobertas importantes para sua formação.
Há uma conexão entre leitura e escrita “elas jamais se divorciarão” afirmou certa vez uma professora que ministrava palestra sobre livro didático.
Nesse propósito, alunos e professores dos 3º Anos Ensino Médio coordenados pelos professores do projeto sala de leitura da escola estadual prof. Honorato Filgueiras do distrito do Mosqueiro que estão confeccionando o Jornal Folha Estudantil que oportunizará expressão escrita e de leitura.
Com voz, leitura e escrita a comunidade escolar é capaz de formular sua compreensão de mundo e traduzi-la em artigos e matérias diversas sobre assuntos em pauta no cenário social e que dão vazão à história.
Nessa perspectiva, a língua portuguesa em sua normal culta é produzida integrando o cotidiano da sala de aula ao modo de expressão do educando e assim abrindo caminho para o entendimento de outras áreas, numa perspectiva interdisciplinar.
2 - Objetivos

2.1- Objetivo Geral

O presente projeto visa incentivar o desenvolvimento da escrita e da leitura de educandos e educadores pela produção do Jornal Folha Estudantil.

2.2- Objetivos Específicos

2.2.1- Ampliar a produção textual dos discentes, a partir de temas atuais.
2.2.2- Promover a cultura literária jornalística na escola.
2.2.3- Integrar alunos e professores por meio da cultura literária jornalística.
2. 2.4-Criar condições pedagógicas para que os educandos compreendam as etapas de elaboração do jornal Folha Estudantil.
2.2.5- Socializar os conhecimentos advindos da elaboração do jornal com toda a comunidade escolar.
2.2.5- Outros.
3 - Recursos

3.1- Recursos Humanos: alunos (as); professores (as); corpo administrativo e pedagógico; pessoal de apoio e de secretaria; pais e comunidade em geral.
3.2- Recursos Materiais: cartolina; papel madeira, cartão, sulfite, pincéis, canetinha, cola, tesoura, régua, computador, vídeo, retroprojetor, som.
4 - Cronograma

Corresponde as etapas de elaboração do projeto e engloba os meses de agosto e setembro de 2003.
A) Agosto:
b) Setembro:
5 - Metodologia

Fundamentam-se num princípio científico de desenvolvimento da linguagem humana em seus múltiplos aspectos de escrita, leitura, imagens e formas.
Ocorre através da pesquisa participante sobre temas em curso no cenário social. Tais enfoques são debatidos e transformados em textos jornalísticos, configurando-se em matérias que situam os educandos no tempo e espaço da história contemporânea.

6 - Fundamentação teórica

Fazer leitura e escrita corresponde a traduzir sentimentos em opiniões acerca da vida moderna situando o ser no tempo e no espaço.
Por isso amparamos este projeto nas idéias da professora Maria Helena Martins que em sua obra o que é leitura enfoca acerca da necessidade do despertar para o ato de ler e de escrever numa dimensão holística.
Para essa educadora, o ato de ler parte de uma necessidade, de um desejo de expansão do saber, uma vontade de conhecer. Essa leitura configura pela leitura de mundo e da palavra.
Por ser dinâmica, é possível se fazer uma leitura sensorial, uma leitura emocional e a leitura racional. Cada uma dessas tem sua característica que se complementam.
A leitura se desenvolve em busca de respostas que podem ser física, fazendo sentido a uma resposta intelectual. Nisso, cada leitor tem seu jeito de ser e de interpretar.
Os Parâmetros Curriculares do Ensino Médio também contribuem para fundar este trabalho. Para esse conjunto de documento, o Ensino Médio constitui a etapa final da educação básica e seu princípio fundamental centra-se no aprender a ser; aprender a fazer e aprender a aprender.

7 - Avaliação

É um princípio que permite aos participantes do projeto observar se os objetivos propostos foram alcançados. Fundamenta-se nas idéias do filósofo e estudioso da avaliação Cipriano Luckesi que propõe o avaliar de modo emancipatório, reflexivo, crítico e que seja um meio para se alcançar novo parâmetros de competências e habilidades para se resolver situações simples e complexas do cotidiano.
Ocorrerá continuamente através participação, assiduidade, freqüência, cooperação, produção textual, auto avaliação.
8 - Considerações finais

Fazer um jornal escolar é abrir caminho para a divulgação de idéias dos educandos e educadores.
Nesse percurso são construídos conhecimentos acerca da vida e do mundo, num plano de relações sociais complexas, ditadas muitas vezes em questões individuais em substituição ao coletivo.
Mesmo assim, é possível se enveredar por uma educação solidária, que incentiva os educandos a produzirem um saber crítico, sintonizado com o desejo de promover o outro em sua dignidade humana que se relaciona ao afeto, ao cognitivo à valorização do saber como via de construção do novo, da emancipação humana.
É por isso que toda a comunidade escolar está otimista e entusiasmada no lançamento desta folha de idéias e opiniões. Através dela acreditamos que toda a comunidade escolar estará dando significativos passos em direção a uma produção autônoma de um saber contextual, com característica de perenidade que auxiliará na resolução de inúmeras situações problema que possam se apresentar ao longo da vida escolar e social.
Assim, temos a convicção de que o presente projeto constitui-se como ponto de partida para a elaboração de uma postura científica e humana de toda a comunidade escolar em meio a uma comunidade de cidadãos conscientes de suas limitações de seus direitos e deveres.

9 - Referências

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense. Coleção Primeiros Passos, 1994.

TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias (acadêmica, da ciência e da pesquisa). Belém: Cejup, 2000.

PARÂMETROS Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Brasília: MEC, 2000.

VASCONCELOS, Celso. Construção do Conhecimento em sala de aula. São Paulo: Salesiano Dom Bosco, 1993.

BARNES, Rob. Seja um ótimo aluno. São Paulo: Papirus, 1995.

RANGEL, Mary. Dinâmica de Leitura para sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1999.

Jornal Mundo Jovem. Porto Alegre, 2003.

BLISKSTEIN, Isidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Ática, 1997.

RICHARD, Bamberger, Como Incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ativa, 1996.

BAJARD, Elie. Ler e dizer, Rio de Janeiro: Vozes, 1995.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler (em três artigos que se completam). São Paulo: Cortez, 2001.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

ENSINANDO FÍSICA NO HONORATO

Este blog foi criado para com intuito de promover a socialização dos trabalhos entre alunos, professores, coordenação pedagógica e professores de outras instituições de ensino que queiram trocar ideias na praticas pedagógicas inovadoras.